O anúncio da greve foi feito ontem pela manhã, em reunião do Fórum dos Servidores Públicos Civis e Militares do Estado da Paraíba, na sede do Sindicato dos Integrantes do Grupo Ocupacional dos Servidores Fiscais Tributários do Estado da Paraíba (Sindifisco-PB), em João Pessoa. Também estiveram presentes os deputados estaduais Frei Anastácio, Janduhy Carneiro, Anísio Maia, Luciano Cartaxo, Gervázio Maia, Raniery Paulino e Daniela Ribeiro. Também marcaram presença o presidente estadual do PT, Rodrigo Soares, o vereador de Campina Grande e fiscal aposentado, Antônio Pereira e o suplente de deputado federal, Major Fábio.
O presidente do Sindifisco-PB, Victor Hugo, disse que a greve pode durar de um a três dias, no período de 14 a 16 de março. Segundo ele, esta determinação já estava sendo estudada pelas entidades envolvidas, assim como o estreitamento de relações com os deputados estaduais. “Até lá vamos definir as formas de mobilização”, disse ele.
A motivação central da possível paralisação, segundo Victor Hugo, é “denunciar à sociedade a destruição da máquina pública, que ocorre na segurança, na saúde e na educação, que são os três principais pilares do desenvolvimento de um Estado. Mas evidentemente que outras categorias como agentes penitenciários, fisco, defensores públicos e prestadores de serviço, entre outras, estão insatisfeitas”.
O presidente do Clube dos Oficiais da Polícia Militar, coronel Francisco de Assis Silva, destacou o alto índice da violência na Paraíba que coloca a Capital como a segunda mais violenta do Brasil. “A lei prevê um efetivo de 17 mil homens para a PM e, hoje, temos pouco mais de 9 mil homens”, denunciou.
Coronel Francisco também falou das remunerações. “Temos o pior salário do Nordeste e possivelmente o pior do Brasil. É um recorde que estamos amargando como não amargávamos há muito tempo. Infelizmente a situação tende a se agravar, uma vez que o Governo deu um reajuste de 3%, referentes aos anos de 2011 e 2012, mas isto o Governo não informou à sociedade. O que o Governo diz é que houve reajustes de 13% a 18%, quando não é verdade”.
Retaliações
Victor Hugo citou medidas do Governo Estadual como retaliação à greve do Sindifisco-PB no ano passado. “Foram publicadas três medidas provisórias. A 183 criou a Secretaria da Fazenda e a 184 disciplina a ocupação dos cargos em comissão no âmbito da administração Tributária”. Para o diretor de formação Sindical do Sindifisco-PB, Almir Nóbrega, a publicação da Medida Provisória 185, que revoga o artigo 8º da Lei do Subsídio, representa um descumprimento das leis do Estado.
As entidades participantes da reunião
Sindifisco-PB, Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Educação do Estado da Paraíba (Sintep), Movimentos Sociais (MovSocial), Sindicato dos Trabalhadores do Sistema Penitenciário Centro em João Pessoa (Sintasp), Central Única dos Trabalhadores (CUT-PB), Associação dos Estudantes Secundaristas do Estado da Paraíba (Aesp), União Nacional dos Estudantes (UNE), Caixa Beneficente da Polícia Militar (CBPM), Sindicato dos Trabalhadores em Ensino Superior do Estado da Paraíba (SintesPB), Sindicato dos Servidores dos Instituto de Previdência do Estado da Paraíba (Sinsipep), Associação dos Servidores Públicos das Regiões Norte/Nordeste (Asprenne), Associação dos Policiais Civis da Paraíba (Aspol), Sindicato dos Servidores da Secretaria de Administração Penitenciária da Paraíba (Sindsecap), Associação dos Subtenentes e Sargentos da Policia Militar (AsspomPB), Clube dos Oficiais da Polícia e Bombeiro Militar da Paraíba (COPM), Sindicato das Empresas de Segurança e Vigilância (Sindesp), Assoc. dos Peritos Oficiais do Estado da Paraíba (APO-PB), Sindicato dos Servidores da Polícia Civil do Estado da Paraíba (SSPC), Sindicato dos Médicos (Simed), Assoc. dos Docentes da Universidade Estadual da Paraíba (Aduepb), Sindicato dos Engenheiros no Estado da Paraíba (Senge-PB), Assoc. dos Procuradores do Estado da Paraíba (Aspas), Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado da Paraíba (Sindijor-PB) e Sindicato dos Trabalhadores em Ensino Superior do Estado da Paraíba (Sintespb).
Retaliações
Victor Hugo citou medidas do Governo Estadual como retaliação à greve do Sindifisco-PB no ano passado. “Foram publicadas três medidas provisórias. A 183 criou a Secretaria da Fazenda e a 184 disciplina a ocupação dos cargos em comissão no âmbito da administração Tributária”. Para o diretor de formação Sindical do Sindifisco-PB, Almir Nóbrega, a publicação da Medida Provisória 185, que revoga o artigo 8º da Lei do Subsídio, representa um descumprimento das leis do Estado.
As entidades participantes da reunião
Sindifisco-PB, Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Educação do Estado da Paraíba (Sintep), Movimentos Sociais (MovSocial), Sindicato dos Trabalhadores do Sistema Penitenciário Centro em João Pessoa (Sintasp), Central Única dos Trabalhadores (CUT-PB), Associação dos Estudantes Secundaristas do Estado da Paraíba (Aesp), União Nacional dos Estudantes (UNE), Caixa Beneficente da Polícia Militar (CBPM), Sindicato dos Trabalhadores em Ensino Superior do Estado da Paraíba (SintesPB), Sindicato dos Servidores dos Instituto de Previdência do Estado da Paraíba (Sinsipep), Associação dos Servidores Públicos das Regiões Norte/Nordeste (Asprenne), Associação dos Policiais Civis da Paraíba (Aspol), Sindicato dos Servidores da Secretaria de Administração Penitenciária da Paraíba (Sindsecap), Associação dos Subtenentes e Sargentos da Policia Militar (AsspomPB), Clube dos Oficiais da Polícia e Bombeiro Militar da Paraíba (COPM), Sindicato das Empresas de Segurança e Vigilância (Sindesp), Assoc. dos Peritos Oficiais do Estado da Paraíba (APO-PB), Sindicato dos Servidores da Polícia Civil do Estado da Paraíba (SSPC), Sindicato dos Médicos (Simed), Assoc. dos Docentes da Universidade Estadual da Paraíba (Aduepb), Sindicato dos Engenheiros no Estado da Paraíba (Senge-PB), Assoc. dos Procuradores do Estado da Paraíba (Aspas), Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado da Paraíba (Sindijor-PB) e Sindicato dos Trabalhadores em Ensino Superior do Estado da Paraíba (Sintespb).
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